tag:blogger.com,1999:blog-53970241471531556592024-03-13T03:40:20.842-07:00Cura ao Desencanto.Deixa assim, deixa esse mundo cinza, como está fica bem para viver à sós com a solidão.Tkhttp://www.blogger.com/profile/02950366084862066423noreply@blogger.comBlogger41125tag:blogger.com,1999:blog-5397024147153155659.post-29998483023021411912014-03-05T21:23:00.000-08:002014-03-05T21:23:14.930-08:00Em comum.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-hwqCqOYcz8c/UxgFVofwRsI/AAAAAAAAAc4/JkZmAjEHMWc/s1600/aaaaaaaaaaaaqqqqqqq.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-hwqCqOYcz8c/UxgFVofwRsI/AAAAAAAAAc4/JkZmAjEHMWc/s1600/aaaaaaaaaaaaqqqqqqq.jpg" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Os pormenores mesmo que piores que sejam fazem sentir menos
um quarto sequer do ultraje que é ser inutilmente nostálgico. Assim lhe falo,
amigo, estou deixando de lado um mais de coragem que poderia ser deveras afiada
num laço que não me rompe. Por dó então, eu vou me levando de ponteiro na vida,
passando de corda qualquer que demais fosse pra permanecer. Nesse tempo, que
aspira um ameno tão de horizontes, eu ao menos o torno algo que me traga um dia
de mero intento, uma estação que espera você passar por cadente no céu da minha
calçada curada a giz.<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Alguns por vezes ou de longos meses encontram por fim um par, um achado de nada
mais que espaço vago. Outros de vago, vagam atrás de algum traço que mereçam
mais estragos. Esses tais esquecem de gravar os segundos de completo que nem de
todo sonha em calar.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<b>Matheus Souza</b></div>
Tkhttp://www.blogger.com/profile/02950366084862066423noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5397024147153155659.post-49278702880225790632014-03-05T20:50:00.000-08:002014-03-05T20:54:42.787-08:00Tanto Faz.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-F-h4Hk6slVY/Uxf8x_FNpEI/AAAAAAAAAcc/AlBumdkUHeQ/s1600/CEU.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-F-h4Hk6slVY/Uxf8x_FNpEI/AAAAAAAAAcc/AlBumdkUHeQ/s1600/CEU.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Tem coisas que de um tanto em tanto, fazem falta. Nem que
agora tanto faça frio, eu te espero na porta. A maçaneta que morre de tão
morna, vive a deixar quais despedidas fossem atrozes a falhar pelo tapete da
sala, perto do conjunto novo de sofá. Faz tanto atrás, mas se volta, perde a
hora e o ponteiro que era para acertar o tempo de chegar. E que de tanto ninguém
traz, um pouco de conhaque diluído em afeto pra um velho resmungo varrido da
sala de estar. O que me apraz, é um tanto que não se faz, é um orvalho que não
cai e nem uma junta me desfaz aquele afago no peito de deitar num leito de
qualquer rapaz. Apenas faz um tanto de mais, que de um voto não devora, porém
remedia qualquer jura de quem nada sofre mais. Tanto faz.<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<b>Matheus Souza</b></div>
Tkhttp://www.blogger.com/profile/02950366084862066423noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5397024147153155659.post-64859208420017258742012-09-28T13:16:00.000-07:002013-09-22T22:54:42.892-07:0015:33.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-lKHmmnpoBJo/UGYFBpn1HgI/AAAAAAAAAWg/5prC03QKgp0/s1600/tumblr_m6dwm0IOT81qfz1j8o1_500_large.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-lKHmmnpoBJo/UGYFBpn1HgI/AAAAAAAAAWg/5prC03QKgp0/s1600/tumblr_m6dwm0IOT81qfz1j8o1_500_large.png" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Levanto-me, forço a vista por
entre o embaçado do vidro na janela, é que agora eu me pego olhando longe, como
que por convidativa me houvesse uma esperança remanescendo a cada relance, a
cada gota dessa chuva arranhando o vidro do coração. É, não há de ser hoje que amor
virá fazer breve a sua visita. Sento no chão gelado, então vou impelindo da
memória aquele aceno que fingiu ser até logo, ainda penso em uma despedida
decente, que acoa, ecoa e logo fica turva. Acendo, fumaça, não relaxa, por que
é tão insuportável? Incomoda esse barulhinho sopitado de alma quebrada, contido,
devagar, infindável tanto quanto a profundidade das mágoas enterradas pelas
águas. O acertar, nem soa acerto ao certo. Dores rasas, num vau, sem aval, nem
decreto de felicidade se faz lei. Falta calor pra pôr cerrado entre os dedos. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Vago pela casa, achando e escondendo
os passos que o acaso me tirou ao caminho certo, e vai retrocedendo, tudo ao
vislumbre de um feixe de luz por entre as persianas. Ainda é dia... Mas o sol
se escondeu por detrás da nuvem, são seus olhos que não param de chover, são
lágrimas, são nunca mais. Tem uma porta, tem a maçaneta, posso abrí-la a qualquer
instante, embora esteja presa, de porta fechada, mas não trancada, de alma
solta, mas enjaulada entre as paredes da minha vontade de ser livre, mas não
posso... Tenho que permanecer, sair tem o risco de esbarrar com decepções, mas
são elas que provam que tentei, que tentei não me esconder, que amei. Mas como
horas se passam nubladas, não tem hora para mudar e sair, pra viver, só que por
um pouco, e não sentir, sem querer, o que resta pra amar, nem que por um dia
mal vivido.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<b>Matheus Souza</b></div>
Tkhttp://www.blogger.com/profile/02950366084862066423noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5397024147153155659.post-15406218566851626862012-08-20T12:08:00.001-07:002012-08-20T12:12:36.215-07:00Basta-me, Ontem...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-siK1NI0butU/UDKKciEEewI/AAAAAAAAAWE/9JcqXKGUQiY/s1600/tumblr_m8aomp594T1rsjn4co1_500.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="640" src="http://4.bp.blogspot.com/-siK1NI0butU/UDKKciEEewI/AAAAAAAAAWE/9JcqXKGUQiY/s640/tumblr_m8aomp594T1rsjn4co1_500.png" width="454" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Faz-me favor a sinceridade, e
adia cada palpitada por um viver sem razão. É só a existências de porquês, e,
de cor eu confesso nunca lidar com esse pranto todo. Foi-se o que fora bom,
sobretudo que sobre aquilo que insiste em ser verdadeiro, por mais doloroso que
se almeje não passar inerte. Fixe as margens do meu céu, e ponha-te no lugar de
lá, de onde não há de sair até saber que também não se entra. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Nem te peço, nem me ajude, apenas
dê-me a paz de te ver indo embora. Mas ainda espere, leve consigo o amargo
intragável dessas mentiras, traga o presságio de alento. Nessa cela o azar se convida ao sussurro da
mão cerrada à maçaneta sem porta, os passos dão adeus ao chão falso, e assim
corre em fuga da ilusão de felicidade. É virtude da malícia ser sarcástica ao
tramar contra si própria, então penso que foi inocente. Não sei ao certo aonde
me larguei das palavras que recolhi das estrelas, esperando assoprá-las aos teus ouvidos, sei que no bolso ficaram as que deveria ter cravado no peito para
me tomar, de uma vez só, o fado sem amor.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Não seria do seu feitio se
culpar, porém a sua consciência acusa a farsa. Quis fazer então deveras desnecessária
essa despedida, pois supunha saber que se tratando de partidas eu recolho os
meus olhos dos teus um tanto assim, então me faço certo do acaso. Há de haver mais
encontros entre o “até logo” dessas histórias pontilhadas de lágrimas, todavia
fora o derradeiro olhar, e mais um aceno jogado ao vento.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<b>Matheus Souza</b></div>
Tkhttp://www.blogger.com/profile/02950366084862066423noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5397024147153155659.post-58194101656467389382012-07-30T11:19:00.001-07:002012-07-30T11:19:18.303-07:00Até.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-sB6UZ9JCkvs/UBbPYwmDH1I/AAAAAAAAAVM/mfK8X3BfBkI/s1600/adsasdasdsad.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-sB6UZ9JCkvs/UBbPYwmDH1I/AAAAAAAAAVM/mfK8X3BfBkI/s1600/adsasdasdsad.jpg" /></a></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Noite passada, assim do nada, o
medo de te perder estampou o meu rosto em lágrimas, e essas em vozes, uma a uma
fazendo o som de cada pedaço quebrado caindo e sumindo de vez. Não saberia te
explicar os porquês do meu receio, mas te afirmaria que não se faria diferente
se soubesse. Por ter visto alguns partirem me põe a vontade de te ver ao
oposto. Então não lhe peço que entenda ou assinta, imploro que não me negue a
esse último pensamento avulso que lhe toma por companhia. É contraponto em dor,
por enquanto e por quanto for de ser.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
As minhas forças, as visitantes,
já se foram, as portas entreabertas, eu só não deveria ter lhe chamado para
entrar, quem sabe para tomar um chá, pensei, mas convidei com esperanças de lhe
dar o papel das passageiras, e tornar-me permanente, talvez você apenas levasse
um pouco mais de tempo. As estrelas talvez se apaguem depressa, no entanto hão
de demorar em dissipar seu brilho em morte, e, embora ainda queira que os minutos
para o fim regressem para o sempre, que não se enfade dessas palavras até que
elas deixem de alumiar os teus passos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<b>Matheus Souza</b></div>
</div>Tkhttp://www.blogger.com/profile/02950366084862066423noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5397024147153155659.post-89133205522631528522012-07-29T09:59:00.000-07:002012-07-30T11:19:40.589-07:00Dobre.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-P_pJciIV1bc/UBVrYKYfinI/AAAAAAAAAU4/roS84MmR01Q/s1600/1136628388a4a06db9l.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="http://4.bp.blogspot.com/-P_pJciIV1bc/UBVrYKYfinI/AAAAAAAAAU4/roS84MmR01Q/s640/1136628388a4a06db9l.jpg" width="480" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Que sirva de suporte a todas essas
palavras outorgadas esse sentimento vazio... Molde as dúvidas por entre os
rabiscos das próprias mãos, e, então vá, inciso noutras falhas por essa vida e
por lá. Ele apenas não pode acreditar assim tão de repente na verdade, prefere suas
tragédias de cabeceira. Já não o intriga esses desastres que lhe chama de
gostar. É hábito de desesperança, entenda. O que o chama à atenção é o sabor
costumeiro de infelicidade, é o que espanta, é o que escreve, são os desvios
que não o afastam do destino, e a demência que traz sentidos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Não! Não ponha os pés a descansar
ainda! Não é aí o seu lugar, não é a dor que possa chamar de lar. Precisa de um
contraste, um contraponto nessa solidão, um sorriso, algo que supõe ser fácil
de encontrar pelas ruas à meia luz, nos ladrilhos desse seu fado certo, mas
peço, que não seja mais dor. Não quer imaginar que posteriormente ao fim foi o
nada. Fez-se apego um tanto ao azar de ser assim, largado, fora dos braços do
amigo que é o ânimo, que não dera ocasião a se lembrar de esquecer-se dessa
agonia, pois confessa, nunca sentira tal e jamais sentiria de novo. Vaga
esperança, essa se cogitasse alcançá-la, poria no enquadro da alma a certeza de
aproveitá-la até o momento de esquecer que já não mais pisava aquele chão frio.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<b>Matheus Souza</b></div>Tkhttp://www.blogger.com/profile/02950366084862066423noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5397024147153155659.post-88158303336778639502012-07-12T10:25:00.001-07:002012-07-18T12:43:03.105-07:00Não Dura à Dor.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-Q8MfwByQA1E/T_8IQDllWzI/AAAAAAAAAUs/qvBUonuDAFo/s1600/dsadasdfasfdsa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-Q8MfwByQA1E/T_8IQDllWzI/AAAAAAAAAUs/qvBUonuDAFo/s1600/dsadasdfasfdsa.jpg" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Sei que precisa chorar, sei que
precisa de algo que te leve afora. As paredes desse poço, pegajosas,
escorregadias e molhadas de lágrimas, não deixam escalar. Avesso. Essas me
escalam, me impelem medo e demovem, o mesmo lugar, fundo. Brilho apaga, como se
nunca tivesse passeado por entre os olhos, deveria discernir que era para nunca
durar. Grite, vá! Quem sabe mãos me subam da garganta, sufoquem com mais ímpeto
ainda esses berros abafados, estanquem esses lamentos intragáveis e adornem
mais falhas a essa perfeita displicência. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Não conte para ninguém que eu reconheço
as intenções. Agora, dirás que tem medo do escuro? Não me discurse sobre tais.
Vai invadir, vai avançar e vai tomar o lugar, e eu suplico que não, então vai
abrir as janelas dessas cicatrizes para fazê-las verem o sol nublado de cinza.
Aprenda a lidar, não faz jus ter sentido, não se indague, logo não fará senso
de tempo, de dor, de histórias bem contadas, e finais agradáveis, nunca, nunca
mais. É feitio da dor esse murmúrio, é só uma forma dela me desviar a atenção
enquanto ela finda a pele e dispersa as preces. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Lá de baixo, agora só me
encontram as imagens daqueles rostos ruídos. Olho para baixo e minhas mãos
cavam procurando esperanças, embora seja apenas mais lama para sujar os dedos.
Enterro os últimos sonhos, despeço-me, como de praxe, e durmo no vazio, tão
íntimo, todo dia. Então recolha as lágrimas. Resta solidão, a única a te dar a
mão, assim eu me dou, eu me doou dor.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<b>Matheus Souza<o:p></o:p></b></div>Tkhttp://www.blogger.com/profile/02950366084862066423noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5397024147153155659.post-14235623352465646112012-07-11T10:47:00.000-07:002012-07-11T10:47:45.479-07:00Grave.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-cGdpqX-sJe8/T_27rSAAbAI/AAAAAAAAAUg/XqqFfnM5y5s/s1600/Grave..jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-cGdpqX-sJe8/T_27rSAAbAI/AAAAAAAAAUg/XqqFfnM5y5s/s1600/Grave..jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Estilhaços de desafeto jogado por
todo lado. Eu nem sei mais. Nunca me preocupei em descobrir como me faço isento
de mim mesmo, desses pensamentos malucos, meios perdidos ao que não convém
recontar. Eu quero de volta, e logo, preciso daquele motivo que me foi roubado,
apenas para dizer que não quero mais silêncio em mim. Já chega desse sorriso
desbotado na cara, esse que quando no quarto vai borrando pelas lágrimas,
guardado na gavetinha esquecida do criado-mudo.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Mas aí vem você, estranho,
olhando fundo e alarmando que não existe forma de vida nesse meu mundinho cinza.
Você não tem o direito de invadir e de confiscar as minhas lembranças, pois
você é tão cinza quanto eu. Mas pelo incrível que pareça você matiza esses
minutos jogados fora conversando bobagens. Então você vai enfeitando esse meu
ínfimo riso. E eu querendo ser incauto, mas singelo ao dizer que não me faça
distância, faça-me bem. Ao final, ficam apenas minhas condolências ao final de
sempre, que eu sei de cor, taxado, nessas linhas infindáveis. Desculpe-me...</div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<b>Matheus Souza<o:p></o:p></b></div>Tkhttp://www.blogger.com/profile/02950366084862066423noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5397024147153155659.post-8526971366625290982012-07-04T11:35:00.000-07:002012-07-04T11:35:46.843-07:00Acendam os Rabiscos no Céu.<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-D8iTrEWP-dQ/T_SLoPHhunI/AAAAAAAAAUU/LHBgPA2FySc/s1600/dsadsad.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="http://4.bp.blogspot.com/-D8iTrEWP-dQ/T_SLoPHhunI/AAAAAAAAAUU/LHBgPA2FySc/s640/dsadsad.jpg" width="524" /></a></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Declaro aqui o motivo de toda
essa falta concisa <st1:personname productid="em suturas. Pois" w:st="on">em
suturas. Pois</st1:personname> dói estar são e não saber ladrilhar estradas
sob esse céu. E sobre o céu nem atrevo a constar distância, antes pus nos
pássaros cartas que caíram como chuva em desdém, afogando ao relance dessa
ideia de felicidade. Eu sei que a vida continua assim, eu ainda contando os
passos do meu atraso, colecionando pecados. É que eu só queria alcançar,
almejando apenas a sensação de almejar, desejar chegar a algum lugar, pelo
menos uma vez, nesses ensejos entre os dedos nervosos.<br />
<br />
Nunca me adverti a errar, nem me interessei nas feridas que as alturas
fizessem. Só pensei em fantasiar que a corda era estrada, talvez imerso naquele
oceano de ilusões tivesse uma daquelas faíscas que esperançassem algo bom, de
verdade. Além do que, na verdade esses olhos se cegaram, castigados de tanta
luz alumiando o descanso escasso, sob a sina que não dá passagem a essa vontade
de gritar de dor, abafado pela a sede de acertar, findando as certezas no peito
de que esse tempo não muda. Depois daí eu nem faço lembrança de quando me foi
dada a bênção de imaginar essa felicidade pela a primeira vez, só sei que está
no lugar que está, por aí. Assim, como não me foi dado o dom de vê-la, será me
dado o de tocá-la e quem sabe prendê-la a mim por alguns segundos cerrados
antes que dê os pés ao vento.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Nesse sonho tão etéreo, criei-me
os mundos que a mente deixa criar para me pôr ao desejo de viver, perdi-me o quanto
o engano deixa perder, mesmo sendo difícil a senda do novamente. Depois de
acordar no concreto, refaço os levantes e me doou mais um pouco a dor,
ascendendo o olhar aos meus nadas e às incertezas. Enfim, talvez o caso seja
custar a dar fim a essa prosa... Continuando tão à toa até que perceba o quanto
não se fez por amor.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<b>Matheus Souza</b></div>
</div>Tkhttp://www.blogger.com/profile/02950366084862066423noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5397024147153155659.post-16444484378101903972012-06-28T11:32:00.000-07:002012-12-04T20:19:37.618-08:00J-unto.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-ihGnZhWitHs/T-yiWAaXb5I/AAAAAAAAATM/Cloo2Ls2ahw/s1600/FotoFlexer_Photo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-ihGnZhWitHs/T-yiWAaXb5I/AAAAAAAAATM/Cloo2Ls2ahw/s1600/FotoFlexer_Photo.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Não sei como acordei mais uma vez
com essa tristeza disfarçada em ânimo, impotente contra todo esse passado ao
lado da sua ausência. Não sei como tive noção de que realmente estava tudo perdido
novamente, foi tão assim, indolor, fingido. Nem percebi que quando você sumiu de
vez já me dera conta que era amor, que amo tanto, nunca admitindo fora dessa
proporção, minha ilusão foi acreditar que nunca houve, nunca foi. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Nesse minuto, enquanto escrevo,
as palavras refutam esse meu disfarce mal criado, soa como dor, e dor, e assim
vai doendo, sem deixar dúvida de que nunca fui capaz de esconder esses meus
quaisquer e iminentes ataques de desespero por alento. Eu só tentei amar,
entende? Da maneira mais não-recíproca já vista. Fui tão longe, até conseguir
me destruir por dentro, por completo, ruindo, sem ruído, sem deixar rastro de
veracidade nas minhas escolhas avessas à vontade, sempre dizendo que deveria te
ver de novo, beijar-te de novo, e fantasiar o que nunca há de ser escrito pelo
destino. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Então, agora posso ser, posso
imaginar ser, alguém recomeçando, curado de todos os erros, sem precisar de
cuidado sequer, embora isso fosse se juntar a todos os outros enganos sobre as
minhas mentiras. Embora, em nenhum momento não me surpreendera tanta vontade de
enxugar essas lágrimas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<b>Matheus Souza</b></div>
Tkhttp://www.blogger.com/profile/02950366084862066423noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5397024147153155659.post-41372466756194101792012-06-21T11:40:00.000-07:002012-08-12T19:26:53.966-07:00Custa a Não Lembrar.<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-k7QtWcVLBTw/T-Np274HSqI/AAAAAAAAAS4/AlhlBr2oQnI/s1600/FotoFlexer_Photo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="http://2.bp.blogspot.com/-k7QtWcVLBTw/T-Np274HSqI/AAAAAAAAAS4/AlhlBr2oQnI/s640/FotoFlexer_Photo.jpg" width="426" /></a></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Esqueci a cordialidade e intimei
a entrar o primeiro que batera a porta, novamente. Entrara, olhara, no entanto,
por mais que olhasse não reparava nas paredes rachadas, nas portas sem
fechadura e na lareira gelada, tão cinza quanto à imagem funesta do resto dos
cômodos. Tão certo de que nunca lembraria que fora o tal algoz, assim ficaria
por incerto. Logo, como sempre, chovera... “Não se importe, só teima em chover
nos meus dias, debaixo do meu teto”, sussurrava como se nunca tivesse o feito.
Chuva de vidro, de pedras, menos de água para alentar aquela noite que de tão
solitária demovia as horas, tão aos poucos, e, nada mudara enfim. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Eu o fiz convidado, implorando
que aceitasse e fizesse mínima companhia enquanto essa tempestade não cessava
em sopor, mesmo que não me desse uma fala, um afago, um olhar. Como esperado, desconsiderou
o convite, e se fora, deixando apenas mais pouco de solidão para trás. Quem
dera qualquer uma dessas letras espalhadas nesse bilhete queimado fosse
inspirada nesse acaso, se fosse de ser, inventaria um novo alfabeto, uma nova
maneira de se escrever, apenas para pôr a encenar essas novas palavras e então
talvez definir essa falta que se fizera.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Loucamente transformara os gestos
daquele estranho em algo que pudesse substituir essa falta de amor, fizera de
cada olhar um romance entre as luzes ofuscadas pelas estrelas do teto, tão íntimo do irreal. Soube desde o início, sempre idas e vindas, sempre foi assim,
esqueci que ele não fora um estranho em hiato algum entre essas palavras
incursas, aqui o tempo todo. Ao fim, nunca suportei ver-te partir tantas vezes,
tornara essa lembrança vaga, ao mesmo tempo indolor, supunha, nem lembraria
mais de tão triste.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<b>Matheus Souza</b></div>
</div>
Tkhttp://www.blogger.com/profile/02950366084862066423noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5397024147153155659.post-78988417670588073612012-06-11T10:39:00.000-07:002012-06-11T10:39:07.387-07:00Pode Ser De Novo.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-rtkEA7o5yhE/T9Yq9_eqUBI/AAAAAAAAASs/vkoKIXMAJP0/s1600/tumblr_m0bmnokjE91qh71e5o1_500.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="http://3.bp.blogspot.com/-rtkEA7o5yhE/T9Yq9_eqUBI/AAAAAAAAASs/vkoKIXMAJP0/s640/tumblr_m0bmnokjE91qh71e5o1_500.jpg" width="535" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Primeiro veio o olhar,
consecutivamente, a sensação mais esquisita da noite. De súbito, ele o fizera
lembrar um passado, dentre outros muitos que deixou de lado por ser quem é,
algo meio dolorido, algo no sorriso, supõe, não, não só o sorriso, era tudo, ou
talvez fosse apenas uma fantasia cósmica de que haveria uma segunda chance para
sua falta de sorte. Ilusão. Por mais que o fosse triste, quem sabe não vertia
para o bem? Minta mais um pouco para si, e pronto, acredite, enfim, há de
acabar perfeitamente convencido que dessa vez era diferente, com qualquer que
seja o estranho que lhe roubasse a atenção.
Deve sinceridade quando diz que continua culpando os olhos, ou o
desespero por um singelo recomeço. Isso por uma maldita e excedente
curiosidade, duvida se há de assentir ao sim, ao menos alguma vez nessa vida
aleatória, ou se tudo há de proceder da forma de costume, até que, até que,
enfim... </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
Então confessa, fora uma expectativa, essa espécie de teste sem nexo. O resultado
foi como imaginara... De novo. É. Engano, tão frio, todavia de forma humana,
sutil. Talvez, pior fosse aquela comparação discreta, por hora ainda não
escolhera a mais dura. Aquele que tão rápido chegara, ainda mais rápido ira
embora. Não deixara saudade, tampouco um mísero sentimento qualquer, exceto que
restara apenas a óbvia frustração. Como de praxe se fizera de bobo, sempre
soubera que o coração é uma criança levada pelo encanto, no entanto, nunca
deixara de se encantar sequer uma vez antes das lágrimas. Após o delírio, se
pusera a esperar então, como é forçado a permanecer, por um folhetim que não
fosse avulso, diferente de todas essas páginas, que por sorte ficariam para
trás. Jurava também, não supor sequer felicidades, deixar por obra do destino,
se for de ser por ele. Ao final, talvez fosse preciso um “novamente”, mesmo
sozinho, nada nunca impedira de sonhar com o amor.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<b>Matheus Souza</b></div>Tkhttp://www.blogger.com/profile/02950366084862066423noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5397024147153155659.post-34409944538559069832012-06-08T13:30:00.000-07:002012-06-08T13:30:06.615-07:00Dois Lados De Nenhum.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-inrI0_dvkDU/T9JgZM-V7LI/AAAAAAAAASg/ho-fZ8cWOIk/s1600/dsdasdasd.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-inrI0_dvkDU/T9JgZM-V7LI/AAAAAAAAASg/ho-fZ8cWOIk/s1600/dsdasdasd.jpg" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Estou dando um tempo com palavras, sabe? Aqueles, essas e outras que vêm com tanta veemência que complicam tudo, ainda mais do que suponho, por isso, quero evitar, quero evitar essas tragédias escritas pelo coração, essas que ele insiste em me fazer protagonista. Logo, quando me finjo recluso, atiram-me centenas de outras dúvidas disfarçadas, dentro de afirmações inerentes a nada. Nessas horas o que cabe a mim é entrar em retrocesso, não importa, tudo perde o sentido, ou me parece que nunca teve algum nessas linhas, e assim me levo e trago num redemoinho de interrogações até chegar onde sempre é de se chegar, por fim, tudo deve estar no lugar certo dentro dessa desordem. Tudo veio de repente, e aí tento eu desfazer o irreal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Então depois, não peça paciência, não peça pra ouvir aqueles discursos de moral escritos nas veias ressequidas, não peça para fazer platéia para encenações de morte e desespero que nunca levou a sequer uma pérfida lágrima. Não me resta apenas falar das dores, o que me vale é fazê-las passar, e disso cuidei sempre sozinho, sem palavras, quaisquer que sejam, porém com palavras, principalmente as tuas, tenha-te por certo de que as feridas insistiriam em abertas. </div>
<br />
<div style="text-align: right;">
<b>Matheus Souza</b></div>
<br />Tkhttp://www.blogger.com/profile/02950366084862066423noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5397024147153155659.post-70339976261008639392012-05-29T10:18:00.000-07:002012-05-29T10:18:47.200-07:00Oblivion.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-HLOCC3yXWVI/T8UDje_5NGI/AAAAAAAAASM/INImPbMhPhc/s1600/1137594050c64768d7l.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-HLOCC3yXWVI/T8UDje_5NGI/AAAAAAAAASM/INImPbMhPhc/s1600/1137594050c64768d7l.jpg" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Hoje, descobri que é de silêncio... Antes de calar todas as vozes em minha cabeça, e saber que talvez o caminho mais fácil para o esquecimento seja como uma canção qualquer tocada pelo som dos meus passos tortos que nunca te dirá o que sentira ao te ver dando as costas, emudecida diante do medo, de não saber quando irá te ver outra vez. Silêncio, ninguém precisa escutar o som das lágrimas mudas ao rosto sem expressão de dor ou de afago, e, não por menos, ouvidas pelo vazio que é o silêncio, caindo, caindo, e junto com elas estarei indo, procurar um lugar pra mim, entende? Sinto por mim que, essas não serão as últimas.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<b>Matheus Souza</b></div>Tkhttp://www.blogger.com/profile/02950366084862066423noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5397024147153155659.post-69628236606472230452012-05-28T17:47:00.000-07:002012-05-29T10:19:50.689-07:00Sem Sentido.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-BZBIYkWYYjQ/T8QbkC6ewXI/AAAAAAAAASA/9aHmUD83MCw/s1600/1129825627ba91b9b3l.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-BZBIYkWYYjQ/T8QbkC6ewXI/AAAAAAAAASA/9aHmUD83MCw/s1600/1129825627ba91b9b3l.jpg" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Ontem não consegui conter o meu estado fora de controle, ficou assim, os meus próprios sentimentos fizeram uma espécie de motim, aí me tomei totalmente instável, sem motivos, sem querer. Fiquei imerso por uma avalanche de expectativas falsas, e confeço que não sou tão forte contra algo tão de surpresa assim, logo, quase que simultaneamente me vi confuso, que nem conseguir pôr as coisas nos devidos lugares, mas eu sei, é passageiro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Foi rápido, tão estranho e irrelevante da minha parte que nem sei como tornar isso real e talvez nem queira, enfim eu escrevo para te provar o quão péssimo sou com palavras, ainda mais de forma diretas. Mesmo assim, eu sei que sou pior em querer esconder que você me fez bem, é, ainda assim sendo somente por uma vez. Não quero, enquanto tento de explicar, pôr os pés pelas mãos e te fazer criar uma imagem controverssa, a mesma que crio sempre em que penso sobre essas coisas loucas.<br />
<br />
Só achei que deveria te falar, sei lá, só achei, embora não queira invadir teu espaço, sabe? E certo de que tentei, meio que me desculpo por dividir essa bagunça caótica de pensamentos aleatórios. Talvez essa sinceridade maluca, tão de repente, embora relutante, seja boa alguma hora dessa minha vida, mesmo que me assuste.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<b>Matheus Souza</b></div>Tkhttp://www.blogger.com/profile/02950366084862066423noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5397024147153155659.post-56404757225077646262012-05-27T10:40:00.000-07:002012-06-09T16:44:56.653-07:00Lude.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-FLy6KMnl1q0/TrArcGKLkYI/AAAAAAAAAGw/N59QJQtrCgc/s1600/812981.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="http://1.bp.blogspot.com/-FLy6KMnl1q0/TrArcGKLkYI/AAAAAAAAAGw/N59QJQtrCgc/s640/812981.jpg" width="420" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Você disse que seria, você disse... Mais alguns passos, quatro trechos para chegar ao desfecho daquele infeliz enredo. Escuro, quarto frio. Sozinha. Entre brechas ela chegava convencendo-lhe de que aquela luz negra a sepultava por um completo que até ele mesmo desconhecia, já que era cobertor... Luz, luz... Olhos sensíveis à pouca visita inquilina do outro lado. Relógio parado, quem dera que ele me voltasse por pouco, apenas parava, passava e passava, nunca encontrou o tempo de pulsar. Água nos joelhos... relógio contenha a mágoa, água!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Deitada, cansada... Dorme. Não conseguiu ouvir a história até o final... deixava o conto de fadas para amanhã, sempre para amanhã, assim nunca terminara. Alumiavam-se os ruídos fora dali, jamais ouvia barulho das horas, embora visse o branco no travesseiro. Lâmpadas encureceram o céu. Era turva imagem da noite sem reflexo. Eu disse que seria, eu disse... Perdoa-me por não abrir a porta, deixar-te entrar. Rezo, prece do adeus. Aqui, sem escuridão, seria mais difícil enconder-me de mim mesma...</div>
<br />
<div style="text-align: right;">
<b>Matheus Souza</b></div>Tkhttp://www.blogger.com/profile/02950366084862066423noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5397024147153155659.post-63732513893285456142012-05-05T10:21:00.001-07:002012-05-07T12:03:28.265-07:00Normal Assim.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-MjKBU-WygNs/T6gaTvfL9AI/AAAAAAAAARs/tCBTloaqCz8/s1600/11299072573a274090l.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="http://3.bp.blogspot.com/-MjKBU-WygNs/T6gaTvfL9AI/AAAAAAAAARs/tCBTloaqCz8/s640/11299072573a274090l.jpg" width="446" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-FjOjdmBcZOo/T6ga4hXn5TI/AAAAAAAAAR0/Z2oN0h8IZ-I/s1600/11298866866f0800b6l.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"> </a> </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
É complicado pelo menos tentar te explicar sem me perder no topo de um precipício de espirais que sempre acabam no mesmo lugar como se nunca tivesse se sujeitado ao destino, essa sensação de conforto desconfortante, quando chega ao ápice da monotonia entediada traz um desespero, talvez queira dizer desapego, eu é que já esqueci. Olho para todas as portas que não convém me dar passagem, nem ida nem vida, esperando que alguma amorteça o meu desejo de voltar ao que era antes de ser pisoteado pelo meu próprio coração. É, talvez eu queira é esquecer, mas felizmente, não dá, nunca deu, falta de tentativa não seria a resposta.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Agora, parece que nada aconteceu, ou que os sorrisos foram penhorados por mais inverdades. Não sei ao certo, deu-me a impressão que estou imune aos meus próprios pensamentos, assim eu vou deixando a mania de deixar tudo para trás, e recomeçar com tudo oposto a minha falta de coragem. Agora, quando trato do passado, continuo sujeito ao desencanto daquelas palavras descartadas, tão pouco parecidas com as quais um dia pensei em entregar. Caindo tantas quanto de tão alto dos próprios sonhos, foi que nunca deixei de lembrar de como levantar. E eu ainda não sei me fazer indolor...</div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<b>Matheus Souza</b></div>Tkhttp://www.blogger.com/profile/02950366084862066423noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5397024147153155659.post-5068278668657756092012-04-09T09:37:00.002-07:002013-01-28T11:58:27.538-08:00Passa.<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-FkQLW-FiXRA/T4MMz71YlqI/AAAAAAAAARk/Q8fpBFY6Kzg/s1600/tumblr_m1b67ftYq91r53ir5o1_500.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-FkQLW-FiXRA/T4MMz71YlqI/AAAAAAAAARk/Q8fpBFY6Kzg/s1600/tumblr_m1b67ftYq91r53ir5o1_500.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Convenci-me afinal de que fugir não é esquecer... E, das lágrimas já de tão enraizadas nesse coração estéril e tão inalcançável de palavras de conforto, confesso, não pudera mais sorrir com tanta sinceridade como antes de conhecer aquele lado partido, sem expectativas de um recomeço merecido, agora perdido, tão passageiro quanto a noite, quanto o gosto do beijo daquele que talvez se ame, mas não encontra razão para que não torne-se irreal. Então, procurei na memória algum outro momento tão feliz que se equiparasse ao sutil presente do destino, me deixei preso em nostalgia, encontrando apenas o que não procurava. Porque perder foi tão fácil? Embora, nunca me deixo escapar um sentimento sequer por esse passageiro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eram-se as folhas, flores, cores, vida, o calor das mãos, agora só de alegrias meio fingidas é que perco o sentido das minhas verdades, não tão verdadeiras. Não te peço pra que fique, mas não quero que vá embora e tranque a porta que demorou um tanto para ser aberta, saindo junto com o som dos teus passos secos o que sobrou da luz, que preenchia o vazio das minhas palavras. É frustrante saber que não há mais retorno em tantos pedidos feitos a cada uma das estrelas que tocou os olhos, a cada estrela que fiz cair do meu céu que já foi assim, tão estrelado. E se foi o último pedido... Passageiro.</div>
<br />
<div style="text-align: right;">
<b>Matheus Souza.</b></div>
Tkhttp://www.blogger.com/profile/02950366084862066423noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5397024147153155659.post-31708243870582420972012-02-29T11:14:00.000-08:002012-02-29T11:15:16.402-08:00Noite.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-eoFjdP9m_Js/T05zZh8JjsI/AAAAAAAAAOs/IsxZjsKZafs/s1600/988463.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-dskyZbcME4c/T053fjVhS-I/AAAAAAAAAPE/k4R-HJFntBg/s1600/asasd.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-dskyZbcME4c/T053fjVhS-I/AAAAAAAAAPE/k4R-HJFntBg/s1600/asasd.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-eoFjdP9m_Js/T05zZh8JjsI/AAAAAAAAAOs/IsxZjsKZafs/s1600/988463.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Apague dos olhos, as nuvens nublam o céu, as estrelas já não brilham como antes. Refixar algo perdido de volta ao lugar onde nunca esteve, tentar te alcaçar, será que já é tarde? Feche os olhos e a luz não faz mais tando medo assim. Porém, saiba que sempre vai estar lá, à cima das núvens, gravado na íris dos teus olhos, o sentimento que tenta se enterrar numa sepultura de palavras secas. No final sempre vai abrí-los, eu sei, aí então vai poder ver que não dói tanto assim.</div>
<br />
<div style="text-align: right;">
<b>Matheus Souza</b></div>Tkhttp://www.blogger.com/profile/02950366084862066423noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5397024147153155659.post-8155014309775872442012-01-30T10:35:00.000-08:002013-01-28T11:49:04.606-08:00Retrato.<br />
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<a href="http://1.bp.blogspot.com/-n5TgX3bU6XE/TybgI24feII/AAAAAAAAAL4/UTGAgyxqpZI/s1600/801129.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="http://1.bp.blogspot.com/-n5TgX3bU6XE/TybgI24feII/AAAAAAAAAL4/UTGAgyxqpZI/s640/801129.jpg" width="512" /></a></div>
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Aqui, parado. Do outro lado. Tendo seus olhos escuros como aval de que são passageiros, atravessados no meu senso egoísta comum. Só há de dizer que nunca soubera, por que nunca se deu conta do meu olhar focado espelhando, esperançado em um ínfimo sentimento teu posto aos meus -tantos e sem procedência-, convergindo ao final no teu sorriso discreto. Do timbre da tua voz me fez incerteza, de que algo aqui dentro encontraria paz. Mas não se preocupe não, que não há de saber, eu juro. </div>
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<br /></div>
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Do mesmo lado, embora por hora, jamais podorei te tocar, tão quanto possa grafar amor entre as linhas, que de tão distantes, mal encontram as próximas letras da frase para me levar ao costumeiro sentido amargo... Mas não se preocupe não, que não há de saber, eu minto. Sinto um tanto que seja impossível, sabe? Porém, sufoco-me aos poucos no teu sotaque enevoado ao momento que sei que me dirás que não há de ser. Conformo-me em não querer amor, por febre te imploro que nunca vá embora e leve contigo o afago dos sonhos estrelados que me trouxera... Do outro lado, depois de outro último aceno que não quer dizer nada.</div>
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<b>Matheus Souza</b></div>
Tkhttp://www.blogger.com/profile/02950366084862066423noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5397024147153155659.post-58198221465291684032012-01-17T12:35:00.000-08:002013-09-22T22:37:07.558-07:00Na Outra Esquina, Um Pedaço.<br />
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<a href="http://3.bp.blogspot.com/--36148UJXmQ/TzwEyOHRiJI/AAAAAAAAAOU/QhB3uewXMBk/s1600/670101.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="http://3.bp.blogspot.com/--36148UJXmQ/TzwEyOHRiJI/AAAAAAAAAOU/QhB3uewXMBk/s640/670101.jpg" width="582" /></a></div>
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<a href="http://3.bp.blogspot.com/-3NNPz9BKtks/Ts5jYzWqeuI/AAAAAAAAAHg/U5mYyisd_S8/s1600/670101.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a></div>
É quase impossível não falar de si, quando todo o espaço do mundo, todo vazio ainda preenche os olhos. Nenhum caminho, objetivos ou sequer sonhos para ser sincero com seu distinto destino, apenas há o passo depois de um outro no mesmo lugar, custa mas sabe, não chegará lá. Falta alguma coisa, acho. Não sabe se é aqui ou se ficou para trás... O que se sabe é que faz falta ser acolhido pelo calor, pela noite relembra ainda da dor.<br />
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Encontre a árvore e o mastro e encontre o caminho, lá é livre, lá não morre... Escreve e sonha todo dia, sobre um lugar, qualquer lugar, apenas para ter aonde ir, embora jamais rotoma a volta depois. Até lá, sem sapatos, sem sol, sem a esperança guardada entre os dedos, sem a última carta no bolço de trás, apenas quando olhar para frente veja o espelhado do adiante... Porém, não volte até alcançar as estrelas. O que queria não era alcançá-las, queria era ter certeza que ainda era capaz de voar como antes. <br />
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<b>Matheus Souza</b></div>
Tkhttp://www.blogger.com/profile/02950366084862066423noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5397024147153155659.post-15178672964801877232012-01-01T07:46:00.000-08:002012-01-06T08:36:18.138-08:00Ponto.<div style="text-align: left;">
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<a href="http://3.bp.blogspot.com/-yBq56B-ikxg/TwB_Yq63oLI/AAAAAAAAALs/J4WZJnYDjoQ/s1600/925294.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="http://3.bp.blogspot.com/-yBq56B-ikxg/TwB_Yq63oLI/AAAAAAAAALs/J4WZJnYDjoQ/s640/925294.jpg" width="500" /></a></div>
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São tão sombrias as páginas passadas pelos dedos, devagar sem nenhuma chance de volta... Apesar desse passageiro alívio solto tua mão e me deixo ir, tentar seguir em frente, sabe? Pudera dizer que tudo passou tão rápido, sem abafar o grito tão vazio, que dói ao ver as luzes se apagando sem jamais terem perdido seu brilho, sendo levadas sem antes me levar ao vasto céu. Nada a escrever pra tentar dizer que não posso mais... Entre essas letras vou escondendo uma meia dor, uma meia esperança, um oceano de perguntas sem sentido, possibilidades sem a resposta certa concreta de que amanhã vai ser só mais um outro dia. Só te peço, não te esqueças de mim...</div>
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Dos próximos capítulos, cuido eu em escrevê-los, dessa vez sem teu nome entre as linhas, em cada estrofe. As minhas lembranças nos versos grafados nos teus olhos, sorriso e voz, dos quais não me deixo esquecer, e lá sem nenhum pouco de mim mesmo. Tão comum. Sem tentar nunca outra vez, até que o amanhã chegue e nos separe, mesmo que não houvesse encontros entre nós. Coitado, nunca lhe disseram como dói? Sem ter provado tanto dos dois, ao seu lado, sem engolir nenhuma de tuas frases, embora as minhas estejam ainda todas sufocadas entre os dentes, ardendo em arrependimento.</div>
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Mesmo que nunca tenha ficado, tenho que te deixar ir. Talvez por pouco nos encontremos nas ruas, nas páginas, na vida. Mas, quero que guarde entre as certeiras lembranças de um papel arrancado de um velho livro que poderia dizer qualquer outra bobagem. Agora depois que tantas palavras escrevi, e tantas que ainda faltam, continuo sem conseguir explicar o porquê de tanta bagunça, perdido entre cada letra desta carta. Apenas gosto, é assim que me explico. Só não dê importância as minhas palavras, e vá. Quando eu fechar a porta, não olhe nos meu olhos, fechando, voltando ao luto, como sempre. Tão comum. Apenas vá... É aqui que me despeço. Não adianta, nunca te esquecerei de toda forma que tentasse... Aqui, fica um curto "até breve".</div>
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<b>Matheus Souza</b></div>Tkhttp://www.blogger.com/profile/02950366084862066423noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5397024147153155659.post-70188486955782156872011-12-18T07:23:00.000-08:002011-12-18T08:05:21.456-08:00Só Não Me Peça Para Lembrar.<br />
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<a href="http://data.whicdn.com/images/6953807/384735_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://data.whicdn.com/images/6953807/384735_large.jpg" /></a></div>
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Certo, rasgue as folhas do velho caderno, esqueça, jamais fale sobre. Aqui não há luz chegue, é a certeza de permanecer. Porque tão apreenssivo? Agora sente-se aqui e conte-me a razão de tais estultos sentimentos. Faça-me acreditar... Um lugar vazio no reflexo dos meus olhos, alguém costumava estar alí. Faça-me acreditar... Não posso cogitar refazer a volta, as notas novamente. Não, não existe, é somente conto que sopita ao tardar da noite como rumores de morte, morte de alguém que desistira de não tentar.</div>
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Naquela noite em que saiu, deixou aberta a porta, quem quis entrar assim o fez... Preencher o vazio entre dois pulmões. Penas brancas, três dias oníricos sem esconder-se das mãos da escuridão. Culpa do toque, pássaros que encantavam, cantavam sobre
amor, acertando apenas um de dois. Cante, mas não a melodia dos dormentes que não mais sonhavam... Artificial achava, acreditar no que nunca sentiu. Viver a tal história, embora fosse apenas mito... Tomara para si a sina de quem o fazia esperar, talvez um dia esbarrasse por aí com o próprio passado, devolvido em pedaços.</div>
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<b>Matheus Souza</b></div>Tkhttp://www.blogger.com/profile/02950366084862066423noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5397024147153155659.post-26687096340710248572011-11-24T07:12:00.001-08:002011-11-24T07:26:17.716-08:00VI: Relógio.<div style="text-align: center;">
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"Aquela, a melhor sensação entre poucas que experimentei… Abraçar o suposto amado, nem que por cinco segundos perdidos no espaço entre um até logo, cogitar o irreal sentido do talvez “para sempre”. Parece até que o mundo parou nessa hora para assentir, era só mais uma das milhões histórias de
amor contadas no mundo, embora não fosse de amor… Tudo o que precisava... A respiração confirmando a simples razão de
estar alí… Nem que por cinco segundos… Ele foi meu, apenas por enquanto."</div>
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<b>Matheus Souza </b></div>Tkhttp://www.blogger.com/profile/02950366084862066423noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5397024147153155659.post-34205278842716430282011-11-19T12:00:00.000-08:002013-09-22T22:40:49.486-07:00Seven Tears.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<a href="http://3.bp.blogspot.com/-QMpwAGL1ZNA/TsaJoO-7kWI/AAAAAAAAAHA/ur1_V4FaC0U/s1600/577134.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a></div>
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<a href="http://3.bp.blogspot.com/-QMpwAGL1ZNA/TsaJoO-7kWI/AAAAAAAAAHA/ur1_V4FaC0U/s1600/577134.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-QMpwAGL1ZNA/TsaJoO-7kWI/AAAAAAAAAHA/ur1_V4FaC0U/s400/577134.jpg" width="400" /></a></div>
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Uma, ou duas, até mais do que pensam... Não espera que passe, ou que o ajude... Não espera que morra, nem que viva. Apenas sente, sente a chuva, sem molhar a roupa, só os olhos. Somente um ato para mais algumas cairem, mais dois, e já são precipícios, no fundo cheios de esperaças, embora sem vida, despencaram-se sem mais nenhuma, talvez alguma, porém era profundo demais para enxugá-las. No final, só não quer acreditar...</div>
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<b>Matheus Souza</b></div>
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