J-unto.

Posted by Tk On quinta-feira, 28 de junho de 2012 1 comentários



Não sei como acordei mais uma vez com essa tristeza disfarçada em ânimo, impotente contra todo esse passado ao lado da sua ausência. Não sei como tive noção de que realmente estava tudo perdido novamente, foi tão assim, indolor, fingido. Nem percebi que quando você sumiu de vez já me dera conta que era amor, que amo tanto, nunca admitindo fora dessa proporção, minha ilusão foi acreditar que nunca houve, nunca foi.

Nesse minuto, enquanto escrevo, as palavras refutam esse meu disfarce mal criado, soa como dor, e dor, e assim vai doendo, sem deixar dúvida de que nunca fui capaz de esconder esses meus quaisquer e iminentes ataques de desespero por alento. Eu só tentei amar, entende? Da maneira mais não-recíproca já vista. Fui tão longe, até conseguir me destruir por dentro, por completo, ruindo, sem ruído, sem deixar rastro de veracidade nas minhas escolhas avessas à vontade, sempre dizendo que deveria te ver de novo, beijar-te de novo, e fantasiar o que nunca há de ser escrito pelo destino.

Então, agora posso ser, posso imaginar ser, alguém recomeçando, curado de todos os erros, sem precisar de cuidado sequer, embora isso fosse se juntar a todos os outros enganos sobre as minhas mentiras. Embora, em nenhum momento não me surpreendera tanta vontade de enxugar essas lágrimas.

Matheus Souza

1 comentários:

Renata Marrocos disse...

Curando os desencantos,literalmente.Escreves muito bem,são sentimentos tão bem colocados em palavras...que vale a pena reler.

Postar um comentário