Que sirva de suporte a todas essas
palavras outorgadas esse sentimento vazio... Molde as dúvidas por entre os
rabiscos das próprias mãos, e, então vá, inciso noutras falhas por essa vida e
por lá. Ele apenas não pode acreditar assim tão de repente na verdade, prefere suas
tragédias de cabeceira. Já não o intriga esses desastres que lhe chama de
gostar. É hábito de desesperança, entenda. O que o chama à atenção é o sabor
costumeiro de infelicidade, é o que espanta, é o que escreve, são os desvios
que não o afastam do destino, e a demência que traz sentidos.
Não! Não ponha os pés a descansar
ainda! Não é aí o seu lugar, não é a dor que possa chamar de lar. Precisa de um
contraste, um contraponto nessa solidão, um sorriso, algo que supõe ser fácil
de encontrar pelas ruas à meia luz, nos ladrilhos desse seu fado certo, mas
peço, que não seja mais dor. Não quer imaginar que posteriormente ao fim foi o
nada. Fez-se apego um tanto ao azar de ser assim, largado, fora dos braços do
amigo que é o ânimo, que não dera ocasião a se lembrar de esquecer-se dessa
agonia, pois confessa, nunca sentira tal e jamais sentiria de novo. Vaga
esperança, essa se cogitasse alcançá-la, poria no enquadro da alma a certeza de
aproveitá-la até o momento de esquecer que já não mais pisava aquele chão frio.
Matheus Souza
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